Espero que você esteja gostando do nosso site. Se você quiser, conheça as psicólogas que atendem na Vila Olímpia presencialmente e também online por videochamada. Autor: Andreia Crocco Santos - Psicólogo CRP 06/146707
Você sabe o que é Burnout?
Essa é uma síndrome que tem feito parte da vida de milhões de brasileiros.
Sim, segundo a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), essa condição acomete 30% dos trabalhadores do Brasil, o que coloca o país como segundo país com mais casos de Burnout no mundo.
Além de os números serem alarmantes, é importante considerar que, se não tratada, essa síndrome pode provocar a depressão profunda.
Portanto, é crucial entender as causas e os sintomas para diagnosticá-la o quanto antes e, assim, seguir com o tratamento adequado.
Continue acompanhando este artigo para saber mais sobre o assunto!
O que é Burnout?
A Síndrome do Esgotamento Profissional, mais conhecida como Síndrome de Burnout, é uma condição emocional e mental que acomete um indivíduo em razão do excesso de trabalho e dos desgastes vivenciados em sua rotina laboral.
Ou seja, essa é especificamente uma doença ocupacional, sendo muito frequente na vida de trabalhadores que atuam sob grandes responsabilidades e pressão intensa, como professores, policiais, profissionais da área da saúde, entre outros.
Inclusive, a Síndrome de Burnout está catalogada na CID-11, isto é, na Classificação Internacional de Doenças, elaborada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Convém destacar que a pessoa portadora dessa síndrome costuma desencadear um estresse crônico e uma constante tensão emocional.
No entanto, antes de chegar a essa condição, costuma passar por alguns estágios que merecem atenção, como:
- Sobrecarga de trabalho – em volume e responsabilidade;
- Frustração por não conseguir alcançar metas;
- Foco absoluto no trabalho, deixando a vida pessoal e social de lado;
- Mudanças de humor repentinas;
- Frequente irritabilidade.
Quais são os sintomas do Burnout?
Muitas pessoas costumam relativizar os estágios que listamos anteriormente, considerando-os como algo normal e passageiro.
No entanto, como mencionamos, esses são alguns passos até a chegada da Síndrome de Burnout, que apresenta os seguintes sintomas:
- Cansaço físico e mental excessivo
- Insônia
- Dor de cabeça frequente
- Fadiga
- Pressão alta e alteração nos batimentos
- Problemas gastrointestinais
- Mudança brusca de humor
- Isolamento social
- Tristeza excessiva
- Pessimismo
- Dificuldade para se concentrar
- Lapsos de memória
- Dores musculares
- Alterações no apetite
- Enfraquecimento do sistema imunológico
- Sentimentos negativos (de fracasso, de insegurança e de incompetência)
Naturalmente, os sintomas que listamos podem ser momentâneos.
No entanto, é preciso se atentar porque eles também podem representar o início da Síndrome de Burnout, que começa de forma leve, mas depois se agrava.
Quais são as causas da Síndrome de Burnout?
As causas da Síndrome de Burnout estão sempre associadas às condições de trabalho, seja em razão da quantidade de responsabilidades e tarefas atribuídas, carga horária intensa e/ou questões particulares, como relações ruins com o chefe ou colegas.
Portanto, o ambiente de trabalho e suas circunstâncias são as causas não apenas do Burnout, como também de outras condições mentais.
É válido notar que cabe aos empregadores fornecer um bom ambiente laboral, bem como condições de trabalho favoráveis à saúde mental de seus colaboradores.
Do contrário, o funcionário tem todo direito a se afastar para cuidar da sua saúde mental.
Como é feito o diagnóstico dessa síndrome?
Quando você sentir que não se sente mais feliz no seu trabalho e perceber alguns dos sintomas que listamos anteriormente, é hora de se dirigir a um psicólogo.
Na consulta, o profissional realizará o diagnóstico por meio do diálogo e da análise do seu histórico, bem como a sua relação com o trabalho.
É importante que esse diagnóstico seja feito por um profissional da área da saúde porque apenas ele saberá diferenciar um cansaço esporádico de uma condição mental.
Afinal, a Síndrome de Burnout está relacionada a sintomas de esgotamento crônico, isto é, que acontecem já por meses contínuos, e não apenas a um cansaço pontual.
Daí a importância da consulta com um psicólogo para o diagnóstico correto.
Convém destacar que nem sempre o portador da síndrome perceberá nitidamente que sofre com alguns dos sintomas.
Portanto, amigos e familiares possuem um papel fundamental nessa percepção e em guiar o indivíduo até um profissional da saúde.
Qual o tratamento para a Síndrome de Burnout?
Felizmente, a Síndrome de Burnout é uma condição plenamente tratável.
Nesse sentido, o tratamento principal consiste em sessões de terapia.
Ou seja, o indivíduo passará por um acompanhamento psicológico até que se restabeleça.
Dependendo da gravidade, pode ser necessária a consulta com um médico psiquiatra também, para que sejam receitados medicamentos, como antidepressivos e ansiolíticos.
Também é importante adotar a atividade física de forma regular, ter uma alimentação equilibrada e praticar exercícios de relaxamento, como a meditação.
Com isso, será possível aliviar o estresse, que é um dos sintomas mais característicos da síndrome.
Vale dizer que, após diagnosticado com o Burnout, o trabalhador se afastará das suas atividades laborais por um determinado tempo.
Nesse período, é importante desenvolver atividades de lazer e contar com uma forte rede de apoio de amigos e familiares.
Quanto tempo dura a Síndrome de Burnout?
O tempo de duração dessa síndrome vai variar em razão de diversos contextos.
Podemos dizer que, caso o tratamento com o psicólogo e o psiquiatra (quando necessário) seja seguido à risca e o indivíduo faça as devidas alterações no estilo de vida, é possível se ver livre da síndrome em um período de um a três meses.
No entanto, como cada situação é particular, esse tempo pode ser maior.
Além disso, é importante destacar que, caso o tratamento não seja aderido, os sintomas podem se agravar e a pessoa desenvolver até mesmo a depressão profunda.
Por isso, é tão importante realizar o diagnóstico o quanto antes para dar início ao tratamento no tempo certo.
Como prevenir o esgotamento profissional?
A melhor forma de lidar com a Síndrome de Burnout é prevenindo-a.
Ou seja, evitando que ela realmente aconteça. Lembre-se que estamos falando de uma condição mental, portanto, o ideal é sempre evitar.
Nesse sentido, fizemos uma lista importante sobre ações que devem ser adotadas por qualquer profissional para evitar o desenvolvimento do Burnout:
- Inclua atividades físicas de forma regular no seu dia a dia;
- Faça exercícios que diminuam o estresse, como ioga e meditação;
- Dedique momentos da sua semana ao lazer com amigos e familiares;
- Defina pequenos objetivos e metas para a vida pessoal e profissional (sim, pequenos, para que você consiga cumpri-los e não se fruste);
- Evite a aproximação com pessoas negativas e que se queixam muito;
- Evite o consumo de bebidas alcoólicas, tabaco e outras drogas;
- Procure criar uma rotina no sono, dormindo ao menos 8h por noite;
- Nunca tome remédios sem prescrição médica;
- Faça pausas ao longo do trabalho para descansar e repor as energias;
- Se você sente que possui muitas responsabilidades e tarefas no serviço e que não está dando conta, não tenha vergonha de conversar com o seu chefe;
- Se está insatisfeito com alguma condição no trabalho e sente que tem ficado estressado com bastante frequência (ainda que não diariamente), procure um psicólogo para te ajudar a entender o que está acontecendo e evitar o desencadeamento de questões mais sérias.
Esperamos que com essas dicas você consiga manter o autocuidado necessário, entendendo que a vida profissional é importante, mas que ela não deve colocar a pessoal e a social em segundo plano!
Psicólogos para Síndrome de Burnout
Conheça os psicólogos que atendem casos de Síndrome de Burnout no formato de terapia online por videochamanda e também consultas presenciais na região da Vila Olímpia em São Paulo:
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Autor: psicologa Andreia Crocco Santos - CRP 06/146707Formação: Pós-graduada em Psicanálise e os Desafios da Contemporaneidade. Pós-graduanda em Saúde Mental, Psicopatologia e atenção psicossocial. Atendimento Psicoterápico Clínico de casal e individual de adolescentes, adultos e idosos sob orientação psicanalítica e psicoterapia psicodinâmica