Espero que você esteja gostando do nosso site. Se você quiser, conheça as psicólogas que atendem na Vila Olímpia presencialmente e também online por videochamada. Autor: Andreia Crocco Santos - Psicólogo CRP 06/146707
O relacionamento entre pais e filhos desempenha um papel fundamental no desenvolvimento emocional e social das crianças. Afinal, um ambiente familiar seguro e afetuoso permite que os pequenos criem confiança, empatia e habilidades de comunicação.
Veja de qual maneira você pode contribuir para a criação de uma atmosfera saudável com os filhos e uma relação duradoura.
Importância do bom relacionamento entre pais e filhos
Possuir uma situação familiar tranquila é algo que impacta positivamente na vida de crianças e adolescentes. Indo além das vantagens de fortalecer a comunicação entre os integrantes desse núcleo, existem muitos outros motivos pelos quais é importante nutrir esse ambiente amigável.
Por exemplo, quando os pais demonstram amor, apoio e encorajamento, as crianças tendem a desenvolver uma autoestima saudável e maior autoconfiança — o que as ajuda a enfrentar desafios e a lidar melhor com a pressão social.
Relacionamentos sólidos fazem com que os filhos enfrentam melhor situações de estresse e traumas, uma vez que sabem que podem contar com o apoio de seus pais. Pensando a longo prazo, eles estarão mais propensos a lidar com a vida adulta sem tantas frustrações acumuladas ao longo da vida.
Além disso, pais que mantêm um diálogo aberto e comunicativo tendem a ter filhos mais propensos a compartilhar preocupações e problemas. Isso pode ajudar na prevenção de comportamentos de risco, como o uso de drogas, envolvimento em atividades criminosas e relacionamentos abusivos.
Por outro lado, ambientes familiares que não costumam cultivar as boas relações estão propensos a gerar crianças desmotivadas com os estudos, que não se sentem confortáveis em contar tristezas e frustrações — favorecendo o surgimento de problemas de saúde mental, como ansiedade ou depressão na adolescência —, que mentem e possuem comportamentos problemáticos.
Dicas para criar um bom relacionamento entre pais e filhos
Um ambiente familiar amoroso, de apoio e comunicativo é fundamental para ajudar as crianças a se tornarem adultos felizes, saudáveis e bem ajustados.
Porém, criar um bom relacionamento entre pais e filhos requer esforço, comunicação e paciência. Veja só estas dicas para fortalecer essa relação:
1. Comunicação aberta ajuda na relação entre pais e filhos
Esse é um dos pilares fundamentais para construir um relacionamento saudável e forte. É por isso que é preciso garantir que seus filhos se sintam à vontade para compartilhar seus pensamentos e sentimentos.
Quando seus filhos falam, ouça atentamente. Faça contato visual, faça perguntas para esclarecimento, e demonstre interesse genuíno pelo que eles têm a dizer. Evite distrações, como dispositivos eletrônicos, para que você esteja completamente presente na conversa.
Em vez de fazer perguntas fechadas que podem ser respondidas com “sim” ou “não”, faça perguntas abertas que incentivem a reflexão e a expressão de ideias. Por exemplo, em vez de perguntar: “Você teve um bom dia na escola?”, pergunte: “Como foi o seu dia na escola? O que aconteceu de interessante?”.
2. Respeite a individualidade do seu filho
Isso é válido, principalmente, quando se trata de adolescentes. Nessa fase, eles costumam ter a personalidade mais definida — ou ainda estão na busca de quem realmente são, e você precisa respeitar esse momento.
Mesmo que você discorde de maneiras de se vestir, por exemplo, é importante que os filhos tenham sua identidade respeitada. Claro, é sempre preciso avaliar se essas transformações são prejudiciais ou não.
O mesmo vale para suas emoções. Respeite seus sentimentos e evite minimizá-los e, se eles estiverem tristes, com raiva ou com medo, ofereça apoio e empatia. Não faça com que os adolescentes se sintam julgados dentro de sua própria casa, pois isso pode gerar traumas futuros.
3. Dê tempo de qualidade
Dar tempo de qualidade aos seus filhos é essencial para fortalecer o relacionamento e demonstrar seu amor e apoio.
Uma maneira legal de fazer isso é a criação de rituais ou tradições especiais que você possa compartilhar com as crianças. Isso pode ser uma noite de jogos em família, uma caminhada regular juntos, uma leitura de histórias antes de dormir, ou qualquer outra atividade que vocês gostem.
4. Reforce o elogio e a valorização
Você sabia que, muitas vezes, as pessoas não sabem com clareza o que apreciamos nelas? Apesar de parecer óbvio em sua perspectiva, é preciso dizer com todas as palavras aos seus filhos o que você gosta e aprecia nelas.
É interessante, inclusive, demonstrar de uma maneira específica. Por exemplo, “Você é muito bom nessa matéria” é mais eficaz do que simplesmente parabenizar pela nota. Esse tipo de comentário mais direcionado pode fazer com que ele se interesse mais pelo tema e se torne cada vez melhor.
Reconheça, também, o esforço e a dedicação de seus filhos, mesmo quando o resultado final não é perfeito, uma vez que isso incentiva a perseverança e a disposição de tentar coisas novas.
Além de elogiar as realizações acadêmicas ou habilidades, valorize as características de caráter, como a bondade, a empatia e a honestidade.
5. Seja um modelo positivo
Ser um modelo positivo para seus filhos é uma das maneiras mais eficazes de influenciar seu desenvolvimento e comportamento. Se você ensina valores como honestidade, respeito e empatia, é essencial praticá-los em sua própria vida. As ações falam mais alto do que as palavras.
Trate os outros com consideração, incluindo membros da família, amigos, colegas de trabalho e estranhos e mostre a seus filhos como lidar com conflitos e diferenças de maneira respeitosa.
Seria interessante convidar as crianças para participar de alguma atividade na qual você pode ser visto como um modelo a seguir. Ajudar os avós com os afazeres de casa é um ótimo exemplo para demonstrar o respeito com os mais velhos e com seu próprio círculo.
Ensine, também, a importância do autocuidado, incluindo hábitos saudáveis de alimentação, exercícios, sono e gestão do estresse.
6. Defina limites e regras claras
Manter um relacionamento saudável e amigável com os filhos não significa que você é um dos amigos deles, e nem que você deixou de ser pai ou mãe. Mostre que eles podem confiar em você, mas que ainda assim é preciso seguir algumas regras.
Quando estabelecer limites ou regras, explique o motivo por trás delas. Isso ajuda as crianças a entenderem a importância das regras e a cooperarem de maneira mais eficaz. Também é importante que seus filhos saibam quais serão as consequências de quebrar as regras — e que estas sejam apropriadas.
Porém, estabeleça recompensas pelo bom comportamento, pois isso incentiva a conformidade com as regras e reforça o comportamento desejado.
De qualquer forma, é importante não ser inflexível. Em situações apropriadas, esteja disposto a negociar com seus filhos sobre as regras, pois isso os ensina a resolver conflitos e tomar decisões de maneira responsável.
7. Promova autonomia
À medida que as crianças crescem, elas não precisar ser totalmente controladas. Promover a autonomia em seus filhos é fundamental para ajudá-los a desenvolver habilidades de independência, tomada de decisões e autoconfiança.
Dê a eless a oportunidade de tomar decisões, mesmo que sejam pequenas. Por exemplo: o que vocês irão jantar ou um programa para o final de semana.
Ao chegar na adolescência, principalmente, o excesso de controle pode acabar com a boa relação que você vinha construindo.
Nessa fase, então, em vez de dizer exatamente o que seus filhos devem fazer, ou mesmo obrigá-los, forneça orientação e sugestões. Isso lhes dá espaço para aprender e crescer, ao mesmo tempo em que sabem que têm seu apoio.
Lembre-se de que criar um relacionamento sólido entre pais e filhos leva tempo e esforço contínuo. Seja paciente e esteja disposto a adaptar suas abordagens à medida que seus filhos crescem e suas necessidades mudam.
Se sentir a necessidade, busque um psicólogo para que ele te dê uma orientação profissional.
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Autor: psicologa Andreia Crocco Santos - CRP 06/146707Formação: Pós-graduada em Psicanálise e os Desafios da Contemporaneidade. Pós-graduanda em Saúde Mental, Psicopatologia e atenção psicossocial. Atendimento Psicoterápico Clínico de casal e individual de adolescentes, adultos e idosos sob orientação psicanalítica e psicoterapia psicodinâmica